quarta-feira, 27 de abril de 2016

Navego por intermitentes e incansáveis correntes de azul marinho nascidas na inconfundível escuridão noturna que jaz dentro do meu ser.
O puro sal rasga as marcas deixadas recentemente na minha pele, que latejam à medida que as contracorrentes se entrelaçam nos meus pensamentos desnaturadamente belos.
Vagas de amores perdidos numa tempestade de ilusões é tudo o que resta nos náufragos da minha alma. Procuro o tesouro perdido mas tudo o que encontro são memórias perdidas na brisa marítima que circula no meu coração.

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